Você, que está escolhendo a profissão recebe influência de todos os lados na hora de decidir. Não adianta negar, a pessoa que escolhe pode receber influência do grupo de amigos, da escola, da identificação com familiares e até mesmo por influência da mídia.

QUEM NUNCA…

Quem nunca pensou em ser youtuber por causa daquele famoso com milhões de acessos na internet? Ou um jogador de futebol por causa do ídolo, ou até mesmo atriz para trabalhar na TV?

INFLUÊNCIAS NA ESCOLHA PROFISSIONAL

Mas, podemos dizer que a influência mais forte e mais importante na decisão profissional é do grupo familiar. No caso da família, pode ser influência, ou até mesmo pressão.

ELE QUER , MAS AINDA NÃO SABE…

Já ouvi de pais algumas vezes : “Ele fala que quer fazer X, mas na verdade acho que ele tem o maior jeito para “medicina” ou “engenharia”, só não descobriu ainda. Neste caso, quem quer fazer engenharia ou medicina, o filho ou o pai?

Bohoslavsky, psicólogo Argentino, pioneiro na abordagem clínica da orientação profissional, aponta que a identificação com o grupo familiar é uma influência importante e pode se apresentar de duas maneiras:

1. O jovem não quer seguir a profissão dos pais, pois desde muito jovem percebeu as insatisfações deles em relação as suas próprias carreiras.
2. O jovem quer seguir a profissão que é comum na família, como, por exemplo família de médicos, dentistas, engenheiros, comerciantes, etc.

Os pais e familiares próximos realmente exercem uma grande influência no jovem.  Os pais sempre estão cheio de boas intensões e querem o melhor para o filho, mas exercer controle sobre a escolha profissional dos filhos não é uma boa estratégia.

TOMA QUE O DIPLOMA É SEU!

Lembro-me certa vez que ouvi uma história que no dia da formatura a filha deu o canudo(diploma) de medicina para o pai e disse: “ Está aqui seu diploma, agora vou fazer o que eu gosto, que é viver da minha arte”… e foi mesmo. Talvez, na realidade mude o nome do curso, mas esta história se repete muitas vezes.

QUEM REALMENTE QUER?

As vezes, também , o que acontece é que a mãe ou o pai querem se realizar nos filhos. Obrigam eles fazerem aquilo que por algum motivo não puderam fazer. Este caso está ilustrado no filme  A bailarina.

O tutor pergunta para as duas bailarinas:

Por que vocês dançam? E elas respondem:

Camile: A minha mãe obriga!

Felice: Porque sempre fez parte da minha vida, eu dançava com minha mãe quando era bebê,  a dança me permite viver, me permite ser eu mesma.

No exemplo, a Camile sofreu a influência da mãe, mas ela mesma não queria ser bailarina, já a Felice fazia com amor, com vocação.

Não há problema algum em seguir a mesma profissão dos pais, o problema está em seguir devido a ilusão da facilidade, por achar que o caminho já estará aberto. Mas fazer uma faculdade por este motivo é um engano que pode trazer muito sofrimento no futuro.

DICA PARA OS PAIS

Proporcione um espaço para dialogar com os filhos sobre carreira. Incentive-os a autoconhecer-se, pesquisar, conversar com outros profissionais, visitar instituições. Converse sobre possibilidades, não imponha nem pressione,  esta estratégia dificilmente funciona.

MAS E SE JÁ FEZ A FACULDADE E NÃO GOSTOU?

Saiba que, se por acaso você tenha passado por isso, fez uma faculdade por influência ou por pressão e sente-se frustrado, você pode redirecionar sua carreira e encontrar algo mais prazeroso para fazer.

Procure um coaching de reditrecionamento de carreira  e para escolher a profissão um coaching para escolha profissional.

Claudia Carraro

Psicóloga e Coach, responsável pelos atendimentos da carreira&Cia